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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
25/02/2021 |
Data da última atualização: |
25/02/2021 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
GUIMARAES, G. G. F. |
Título: |
Calagem e adubação em bananeiras. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIÃO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA SOBRE CALAGEM E ADUBAÇÃO EM FRUTÍFERAS, 2020, Bento Gonçalves, RS. Resumos... Bento Gonçalves, RS: Sociedade Sul Brasileira de Ciência do Solo, 2020. p. 28-29. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A bananicultura apresenta importância econômica e social para o estado de Santa Catarina
(SC). O estado é responsável por mais de 10 % da produção nacional de banana, ofertando
cerca de 732 mil toneladas, sendo produzidas em uma área de aproximadamente 28 mil
hectares e envolvendo mais de 3,1 mil famílias. Assim, SC se destaca na produção nacional,
sendo o quarto maior produtor e apresenta a segunda maior produtividade. Apesar da
produtividade catarinense de 26 t ha-1 ser superior à média nacional, o desempenho do cultivo
da banana em SC ainda é considerado baixo. A produtividade e qualidade da fruta está
intimamente ligada ao manejo nutricional das áreas cultivadas. A acidez do solo e a baixa
fertilidade, principalmente em subsuperfície (20-40 cm), e o desequilíbrio nutricional da
bananeira são os principais fatores nutricionais que limitam a produção catarinense. Apesar
do consenso sobre a importância das análises de solo e de folha como ferramentas para a
recomendação de corretivos e fertilizantes, muitos produtores negligenciam o uso dessas
ferramentas. A calagem ainda é recorrente, principalmente com incorporação de calcário ao
solo antes da implantação do pomar. As recomendações de fertilizantes estão ocorrendo de
forma generalizada e, em muitos casos, as doses são superestimadas. O excesso desses
nutrientes no solo tem contribuído para o desequilíbrio nutricional da bananeira. Para um
adequado manejo nutricional é necessário monitorar a fertilidade do solo e o estado
nutricional das plantas por meio de análise de solo e de tecido foliar, respectivamente. O
diagnóstico e a recomendação de corretivos e fertilizantes devem ser realizados a partir da
interpretação dos resultados das análises, com auxílio de classes/faixas de interpretação de
atributos de solo e folha consideradas adequadas para o cultivo da bananeira. A calagem
deve ser realizada antes da implantação do pomar, durante o preparo da área e sempre que
possível é recomendável a incorporação do calcário (preferencialmente com PRNT < 70 %),
em área total na camada de 0-20 cm e, quando necessário, em subsuperfície (20-40 cm),
para aumentar o volume de solo explorado pelo sistema radicular. Quando não for possível
a incorporação em área total, recomenda-se a incorporação da dose proporcional do calcário
na cova ou sulco de plantio. Em pomares já em produção é recomendável aplicações em
superfície (preferencialmente calcários com PRNT > 90 %) sem incorporação para manter o
pH do solo em uma faixa adequada e fornecer Ca e Mg exigidos pela cultura da banana. Para
aumentar a saturação de bases e reduzir a atividade do Al3+ em subsuperfície, recomendase
uso de gesso agrícola. Sua aplicação é recomendável quando amostras de subsuperfície
(20-40 cm) apresentarem condições impróprias para o desenvolvimento radicular, definidas
por: teor de Ca ≤ 0,5 cmolc dm-3 e, ou, teor de Al3+ > 0,5 cmolc dm-3 ou saturação por Al3+ (m)
> 20 %. As adubações são divididas em duas: adubação de pré-plantio e crescimento e
adubação de produção ou reposição. A adubação de pré-plantio e crescimento tem como
objetivo corrigir possíveis deficiências de nutrientes no solo e suprir a demanda nutricional da
bananeira para seu desenvolvimento e produção do primeiro cacho. A maior parte dos
nutrientes aportados na bananeira serão restituídos ao solo após decomposição e
mineralização dos resíduos das folhas, rizomas e pseudocaules. A adubação de produção
visa repor ao solo as quantidades de nutrientes exportadas na ocasião da colheita dos
cachos, acrescidas das perdas de nutrientes que ocorrem naturalmente no solo. As doses
recomendadas levam em consideração expectativa de produtividade, assim como a
disponibilidade de N, S, P e K no solo. Os nutrientes Ca e Mg são fornecidos
preferencialmente via calagem e/ou gessagem. É recomendável manter os teores de Ca e
Mg no solo acima de 4,8 e 1,2 cmolc dm- 3, respectivamente. Já o enxofre, quando necessário,
poderá também ser fornecido via gessagem ou via fertilização com superfosfato simples ou
sulfato de amônio. Os micronutrientes podem ser fornecidos com aplicação de composto
orgânico ou com fontes de baixa solubilidade, como o fertilizante FTE ?Elementos Traços
Fritados? conhecidos popularmente de ?Fritas? (oxi-silicatos), com aplicações via solo.
Quando há deficiência severa é recomendável o uso de fontes solúveis com aplicação via
solo ou folha. Os fertilizantes devem ser aplicados em faixa com largura de 1 m, em
semicírculo (150 a 180º) ou meia lua, em frente à brotação da planta-filha a uma distância de
aproximadamente 40 cm do pseudocaule (no sentido do caminhamento do bananal). Já as
fontes nitrogenadas e potássicas devem ser parceladas entre 4 a 8 aplicações a serem
realizadas preferencialmente durante o período de maior demanda nutricional da bananeira,
com início na estação chuvosa. Por fim, as recomendações e manejo nutricional de corretivos
e fertilizantes devem ser embasadas em resultados das análises solos e folha, considerando
a produtividade. Estas ações podem contribuir com a sustentabilidade da produção da
banana. MenosA bananicultura apresenta importância econômica e social para o estado de Santa Catarina
(SC). O estado é responsável por mais de 10 % da produção nacional de banana, ofertando
cerca de 732 mil toneladas, sendo produzidas em uma área de aproximadamente 28 mil
hectares e envolvendo mais de 3,1 mil famílias. Assim, SC se destaca na produção nacional,
sendo o quarto maior produtor e apresenta a segunda maior produtividade. Apesar da
produtividade catarinense de 26 t ha-1 ser superior à média nacional, o desempenho do cultivo
da banana em SC ainda é considerado baixo. A produtividade e qualidade da fruta está
intimamente ligada ao manejo nutricional das áreas cultivadas. A acidez do solo e a baixa
fertilidade, principalmente em subsuperfície (20-40 cm), e o desequilíbrio nutricional da
bananeira são os principais fatores nutricionais que limitam a produção catarinense. Apesar
do consenso sobre a importância das análises de solo e de folha como ferramentas para a
recomendação de corretivos e fertilizantes, muitos produtores negligenciam o uso dessas
ferramentas. A calagem ainda é recorrente, principalmente com incorporação de calcário ao
solo antes da implantação do pomar. As recomendações de fertilizantes estão ocorrendo de
forma generalizada e, em muitos casos, as doses são superestimadas. O excesso desses
nutrientes no solo tem contribuído para o desequilíbrio nutricional da bananeira. Para um
adequado manejo nutricional é necessário monitorar a fertilidade do solo e o estado
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Palavras-Chave: |
Bananeiras; Estado nutricional; Recomendação de correção e adubação. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 05895naa a2200157 a 4500 001 1130613 005 2021-02-25 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aGUIMARAES, G. G. F. 245 $aCalagem e adubação em bananeiras.$h[electronic resource] 260 $c2020 520 $aA bananicultura apresenta importância econômica e social para o estado de Santa Catarina (SC). O estado é responsável por mais de 10 % da produção nacional de banana, ofertando cerca de 732 mil toneladas, sendo produzidas em uma área de aproximadamente 28 mil hectares e envolvendo mais de 3,1 mil famílias. Assim, SC se destaca na produção nacional, sendo o quarto maior produtor e apresenta a segunda maior produtividade. Apesar da produtividade catarinense de 26 t ha-1 ser superior à média nacional, o desempenho do cultivo da banana em SC ainda é considerado baixo. A produtividade e qualidade da fruta está intimamente ligada ao manejo nutricional das áreas cultivadas. A acidez do solo e a baixa fertilidade, principalmente em subsuperfície (20-40 cm), e o desequilíbrio nutricional da bananeira são os principais fatores nutricionais que limitam a produção catarinense. Apesar do consenso sobre a importância das análises de solo e de folha como ferramentas para a recomendação de corretivos e fertilizantes, muitos produtores negligenciam o uso dessas ferramentas. A calagem ainda é recorrente, principalmente com incorporação de calcário ao solo antes da implantação do pomar. As recomendações de fertilizantes estão ocorrendo de forma generalizada e, em muitos casos, as doses são superestimadas. O excesso desses nutrientes no solo tem contribuído para o desequilíbrio nutricional da bananeira. Para um adequado manejo nutricional é necessário monitorar a fertilidade do solo e o estado nutricional das plantas por meio de análise de solo e de tecido foliar, respectivamente. O diagnóstico e a recomendação de corretivos e fertilizantes devem ser realizados a partir da interpretação dos resultados das análises, com auxílio de classes/faixas de interpretação de atributos de solo e folha consideradas adequadas para o cultivo da bananeira. A calagem deve ser realizada antes da implantação do pomar, durante o preparo da área e sempre que possível é recomendável a incorporação do calcário (preferencialmente com PRNT < 70 %), em área total na camada de 0-20 cm e, quando necessário, em subsuperfície (20-40 cm), para aumentar o volume de solo explorado pelo sistema radicular. Quando não for possível a incorporação em área total, recomenda-se a incorporação da dose proporcional do calcário na cova ou sulco de plantio. Em pomares já em produção é recomendável aplicações em superfície (preferencialmente calcários com PRNT > 90 %) sem incorporação para manter o pH do solo em uma faixa adequada e fornecer Ca e Mg exigidos pela cultura da banana. Para aumentar a saturação de bases e reduzir a atividade do Al3+ em subsuperfície, recomendase uso de gesso agrícola. Sua aplicação é recomendável quando amostras de subsuperfície (20-40 cm) apresentarem condições impróprias para o desenvolvimento radicular, definidas por: teor de Ca ≤ 0,5 cmolc dm-3 e, ou, teor de Al3+ > 0,5 cmolc dm-3 ou saturação por Al3+ (m) > 20 %. As adubações são divididas em duas: adubação de pré-plantio e crescimento e adubação de produção ou reposição. A adubação de pré-plantio e crescimento tem como objetivo corrigir possíveis deficiências de nutrientes no solo e suprir a demanda nutricional da bananeira para seu desenvolvimento e produção do primeiro cacho. A maior parte dos nutrientes aportados na bananeira serão restituídos ao solo após decomposição e mineralização dos resíduos das folhas, rizomas e pseudocaules. A adubação de produção visa repor ao solo as quantidades de nutrientes exportadas na ocasião da colheita dos cachos, acrescidas das perdas de nutrientes que ocorrem naturalmente no solo. As doses recomendadas levam em consideração expectativa de produtividade, assim como a disponibilidade de N, S, P e K no solo. Os nutrientes Ca e Mg são fornecidos preferencialmente via calagem e/ou gessagem. É recomendável manter os teores de Ca e Mg no solo acima de 4,8 e 1,2 cmolc dm- 3, respectivamente. Já o enxofre, quando necessário, poderá também ser fornecido via gessagem ou via fertilização com superfosfato simples ou sulfato de amônio. Os micronutrientes podem ser fornecidos com aplicação de composto orgânico ou com fontes de baixa solubilidade, como o fertilizante FTE ?Elementos Traços Fritados? conhecidos popularmente de ?Fritas? (oxi-silicatos), com aplicações via solo. Quando há deficiência severa é recomendável o uso de fontes solúveis com aplicação via solo ou folha. Os fertilizantes devem ser aplicados em faixa com largura de 1 m, em semicírculo (150 a 180º) ou meia lua, em frente à brotação da planta-filha a uma distância de aproximadamente 40 cm do pseudocaule (no sentido do caminhamento do bananal). Já as fontes nitrogenadas e potássicas devem ser parceladas entre 4 a 8 aplicações a serem realizadas preferencialmente durante o período de maior demanda nutricional da bananeira, com início na estação chuvosa. Por fim, as recomendações e manejo nutricional de corretivos e fertilizantes devem ser embasadas em resultados das análises solos e folha, considerando a produtividade. Estas ações podem contribuir com a sustentabilidade da produção da banana. 653 $aBananeiras 653 $aEstado nutricional 653 $aRecomendação de correção e adubação 773 $tIn: REUNIÃO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA SOBRE CALAGEM E ADUBAÇÃO EM FRUTÍFERAS, 2020, Bento Gonçalves, RS. Resumos... Bento Gonçalves, RS: Sociedade Sul Brasileira de Ciência do Solo, 2020. p. 28-29.
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Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
09/09/2021 |
Data da última atualização: |
09/09/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
Nacional - B |
Autoria: |
GUIMARAES, G. G. F.; DEUS, J. A. L. |
Título: |
Diagnosis of soil fertility and banana crop nutrition in the state of Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, SP, v. 43, n. 4, p. 1-12, 2021. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
A fertilidade do solo e o desequilíbrio nutricional estão entre as principais limitações
na produção de banana. O presente estudo teve como objetivo diagnosticar a fertilidade do
solo e a nutrição de bananais cultivadas no Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil. Foram
realizadas coletas de folhas e de solo, e quantificada a produtividade da banana em 2018 e 2019,
em 53 pomares da região do Vale do Itajaí e litoral norte de Santa Catarina. Embora os pomares
apresentassem produtividade satisfatória (42 t/ha/ano), eram evidentes as limitações relacionadas à
fertilidade do solo e à nutrição da bananeira. O rendimento observado é de 59,6% de seu potencial
total. A calagem ainda é recorrente, principalmente antes do estabelecimento do pomar. A aplicação
de fertilizantes é generalizada, mas, em muitos casos, as doses são superestimadas. Os teores de
Ca, Zn, Cu e B aumentaram nas folhas emitidas em períodos de maior disponibilidade de água no
solo e em temperaturas mais altas. Os resultados evidenciam a influência das condições climáticas
no fornecimento desses nutrientes às bananeiras. Fatores nutricionais são os principais limitantes
da produtividade da banana em Santa Catarina, mais do que fatores não nutricionais. |
Palavras-Chave: |
Fruticultura; manejo nutriciona; nutrição de bananeiras; produção de banana. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 01867naa a2200181 a 4500 001 1131180 005 2021-09-09 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aGUIMARAES, G. G. F. 245 $aDiagnosis of soil fertility and banana crop nutrition in the state of Santa Catarina.$h[electronic resource] 260 $c2021 520 $aA fertilidade do solo e o desequilíbrio nutricional estão entre as principais limitações na produção de banana. O presente estudo teve como objetivo diagnosticar a fertilidade do solo e a nutrição de bananais cultivadas no Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil. Foram realizadas coletas de folhas e de solo, e quantificada a produtividade da banana em 2018 e 2019, em 53 pomares da região do Vale do Itajaí e litoral norte de Santa Catarina. Embora os pomares apresentassem produtividade satisfatória (42 t/ha/ano), eram evidentes as limitações relacionadas à fertilidade do solo e à nutrição da bananeira. O rendimento observado é de 59,6% de seu potencial total. A calagem ainda é recorrente, principalmente antes do estabelecimento do pomar. A aplicação de fertilizantes é generalizada, mas, em muitos casos, as doses são superestimadas. Os teores de Ca, Zn, Cu e B aumentaram nas folhas emitidas em períodos de maior disponibilidade de água no solo e em temperaturas mais altas. Os resultados evidenciam a influência das condições climáticas no fornecimento desses nutrientes às bananeiras. Fatores nutricionais são os principais limitantes da produtividade da banana em Santa Catarina, mais do que fatores não nutricionais. 653 $aFruticultura 653 $amanejo nutriciona 653 $anutrição de bananeiras 653 $aprodução de banana 700 1 $aDEUS, J. A. L. 773 $tRevista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, SP$gv. 43, n. 4, p. 1-12, 2021.
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