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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
05/12/2013 |
Data da última atualização: |
05/12/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
PEREIRA, A. P. E.; FARIAS, M. G.; BLAINSKI, E.; DORTZBACH, D. |
Título: |
Estudo da dinâmica da paisagem utilizando SIG: Estudo de caso dos municípios de Camboriú e Balneário Camboriú, Santa Catarina , Brasil. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: WORKSHOP INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DO AMBIENTE - HISTÓRIA DO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 3., 2013, Florianópolis, SC. [Anais...]. Florianópolis, SC: Udesc, 2013. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Este trabalho analisa a dinâmica de mudança no uso e cobertura das terras, avaliando as alterações espaço-temporais na paisagem, decorrentes de atividades antrópicas. Este estudo foi realizado para os anos de 1957, 1978 e 2008 nos municípios de Camboriú e Balneário Camboriú, localizados na região do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, Brasil. Os resultados mostraram mudanças significativas no uso e cobertura das terras entre os anos de 1957, 1978 e 2008, com predomínio e manutenção de áreas de vegetação florestal, que aumentou apenas 243,51ha. Nas áreas com arroz irrigado o aumento foi de 751,16ha enquanto que a área urbana teve expansão de 2.431,1ha. As áreas de pastagem sofreram forte redução, cerca de 3.632,35ha, em razão do avanço das classes de floresta, arroz irrigado e área urbana. Da mesma forma, as áreas destinadas às cultura anuais reduziram 313,97ha devido a expansão da pastagem em 1978 e o crescimento da área urbana em 2008. Nestes municípios, assim como na região, há uma preferência pelo investimento na produção de arroz irrigado, fato percebido pelo seu aumento de aproximadamente 194% desde 1957. Identificou-se que a classe de floresta, desde o ano de 1957, reteve 44% da área dos municípios, este fato pode ser justificado pela predominância dessa classe nas regiões onde o relevo apresenta uma declividade mais acentuada. A expansão das áreas urbanas sobre as áreas agrícolas e de pastagem está associada ao elevado potencial turístico da região, constantemente divulgado e exaltado pelos meios de comunicação locais e nacionais, o que gera constantes transformações na paisagem destes municípios pela chegada de pessoas para habitar ou para passar o veraneio. MenosEste trabalho analisa a dinâmica de mudança no uso e cobertura das terras, avaliando as alterações espaço-temporais na paisagem, decorrentes de atividades antrópicas. Este estudo foi realizado para os anos de 1957, 1978 e 2008 nos municípios de Camboriú e Balneário Camboriú, localizados na região do Vale do Itajaí, no estado de Santa Catarina, Brasil. Os resultados mostraram mudanças significativas no uso e cobertura das terras entre os anos de 1957, 1978 e 2008, com predomínio e manutenção de áreas de vegetação florestal, que aumentou apenas 243,51ha. Nas áreas com arroz irrigado o aumento foi de 751,16ha enquanto que a área urbana teve expansão de 2.431,1ha. As áreas de pastagem sofreram forte redução, cerca de 3.632,35ha, em razão do avanço das classes de floresta, arroz irrigado e área urbana. Da mesma forma, as áreas destinadas às cultura anuais reduziram 313,97ha devido a expansão da pastagem em 1978 e o crescimento da área urbana em 2008. Nestes municípios, assim como na região, há uma preferência pelo investimento na produção de arroz irrigado, fato percebido pelo seu aumento de aproximadamente 194% desde 1957. Identificou-se que a classe de floresta, desde o ano de 1957, reteve 44% da área dos municípios, este fato pode ser justificado pela predominância dessa classe nas regiões onde o relevo apresenta uma declividade mais acentuada. A expansão das áreas urbanas sobre as áreas agrícolas e de pastagem está associada ao elevado potencial turístico da região, constante... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Alterações espaço-temporais; Paisagem. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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Marc: |
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Biblioteca |
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Origem |
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Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
12/04/2021 |
Data da última atualização: |
12/04/2021 |
Tipo da produção científica: |
Folder/Folheto/Cartilha |
Autoria: |
CONCEIÇÃO, G.; RODRIGUES, M. L. G.; LIMA, M.; ALVES, M. P. A. |
Título: |
Monitoramento Climatológico Anual - 2020 - Baesa. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis: Epagri, 2021. |
Páginas: |
27 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O ano de 2020 começou com a temperatura da superfície do mar (TSM), na área de monitoramento do ENSO no Pacífico central, ainda aquecida com Neutralidade que permaneceu até o mês de abril. A partir de maio a TSM apresentou áreas de resfriamento que se ampliaram no mês de agosto evoluindo para a configuração do fenômeno La Niña em setembro. La Niña permaneceu com intensidade moderada a forte até dezembro de 2020. Em 2020 a chuva nas estações da Usina da BAESA foi mal distribuída durante o ano, sendo que os meses de janeiro a maio e em outubro além da chuva ter sido mal distribuída, ficou abaixo do esperado. Nos meses de janeiro e fevereiro a chuva ficou abaixo do esperado, com agravamento da situação nos meses seguintes (março a maio) e totais mensais muito abaixo de 50%. A chuva muito escassa ocorreu em apenas 3 ou 4 dias em março e abril marcando o período mais crítico de estiagem no Planalto Sul. Em março (01 a 17/03) um bloqueio atmosférico impediu o avanço de sistemas atmosféricos instáveis (frentes frias, áreas de baixa pressão e cavados) até SC e em abril, na segunda quinzena, foi a atuação de massa de ar seco o obstáculo ao avanço das frentes frias. Os totais de precipitação em maio continuaram muito abaixo do esperado em relação à climatologia da região representada pela estação de Lages-INMET, porém o número de dias com chuva aumentou para 8 e 9 dias nas estações de Campo Belo do Sul e de Pinhal da Serra. Houve uma recuperação na frequência e totais de chuva nos meses de junho e julho com chuva acima de 0,5 mm em 14 e 15 dias e, com apenas 6 dias em agosto, nas estações da Baesa. No mês de setembro a passagem de frentes frias e a atuação do jato de baixos níveis (JBN) trouxeram os temporais de volta ao Estado, com episódios de chuva forte e queda de granizo, porém o total acumulado do mês ficou um pouco abaixo do esperado e distribuído em 8 dias. Em outubro a atuação frequente de massas de ar frio, mas sem caracterizar bloqueio atmosférico, mantiveram o tempo mais firme com poucos episódios de chuva, sem temporais, e de 7 a 8 dias com chuva que totalizou 74,6 mm em Campo Belo do Sul e de 45,8 mm em Pinhal da Serra. Em novembro a chuva retornou aos poucos, a partir de 10/11 foi mais frequente com totais próximos a 110 mm distribuídos em 8 dias, devido principalmente a cavados (áreas de baixa pressão) e à convecção ou áreas de instabilidade associadas ao calor da tarde. Em dezembro 5 frentes frias passaram pelo estado catarinense e, somando-se à convecção da tarde e a cavados, causaram chuva mais significativa e acima do esperado para o mês, com temporais, raios e granizo na região da Usina da BAESA. Em 2020, chuva com temporais, descarga elétrica, queda de granizo e rajadas fortes de vento ocorreram com frequência nos meses de janeiro, novembro e dezembro, e com um episódio isolado no último dia de setembro. A ocorrência de chuva com temporais foi pouco frequente em 2020, nos meses de fevereiro, no outono (março, abril e maio) devido ao predomínio de massas de ar seco por períodos mais prolongados, inverno (junho, julho e agosto) e na maior parte de setembro. Em 2020, os principais sistemas meteorológicos que causaram chuva na região da Usina da Baesa foram a convecção da tarde associada ao calor em janeiro, novembro e dezembro; a passagem de frentes frias durante todos os meses do ano (com maior ou menor número de ocorrências), cavados e a contribuição do Jato de Baixos Níveis (JBN) no período de 06 a 08/09/2020. Os valores mais elevados da média mensal de pressão atmosférica instantânea em 2020 ocorreram nos meses de abril, junho e agosto em Campo Belo do Sul e nos meses de abril, julho e agosto em Pinhal da Serra. Em especial o período entre a segunda quinzena de julho e boa parte de agosto a pressão atmosférica ficou mais elevada devido à atuação de sistemas de alta pressão (massas de ar seco) por períodos prolongados e/ou bloqueio atmosférico nos períodos de 18 a 24/07, 01 a 10/08 e 20 a 28/08. A pressão média da atmosfera nas estações da Usina da Baesa, assim como as normais climáticas da estação de Lages-INMET usada como referência, tende a ficar mais elevada nos meses de outono e inverno (de março a setembro), sobretudo no mês de julho. Os menores valores da média mensal da pressão atmosférica ocorreram de janeiro e dezembro, devido a sistemas atmosféricos instáveis associados à passagem de frentes frias, cavados, áreas de instabilidade e aos temporais da tarde (trovoadas de verão) com queda acentuada na curva de pressão. Entre os valores mais baixos na pressão atmosférica instantânea destacam-se os registrados no entre o dia 30/06 e 01/07 devido linhas de instabilidade que se formaram com a passagem da frente fria ligada a um ciclone no RS, evento que ficou conhecido como ?ciclone bomba? e que marcou a história de Santa Catarina, devido aos fortes ventos com ampla destruição na região da Usina e na maior parte dos municípios de SC, e em localidades nos estados do RS e PR. Outra queda acentuada ocorreu no dia 27/10 devido à passagem de uma frente fria, com menor proporção que a de 01/07. Os valores da média mensal barométrica nas estações de Campo Belo do Sul e Pinhal da Serra em 2020, como vem sendo observado em anos anteriores de monitoramento das estações da Usina da Baesa, seguem acima dos valores da estação de referência de Lages. O maior valor de média mensal de pressão em 2020 ocorreu em agosto na estação de Pinhal da Serra (1025,1 hPa) ficando abaixo do maior valor observado em 2017 (1029,8 hPa), e dos valores registrados em 2019 (1027,2 hPa), em 2018 (1025,3 hPa) e 2016 (1026,7 hPa) na mesma estação. O ano de 2020 começou (janeiro e fevereiro) com mais chuva e nebulosidade impedindo o aumento mais significativo da temperatura, na primeira quinzena de março a temperatura diária ficou elevada devido ao bloqueio atmosférico de 09 a 17/03. No final de fevereiro massas de ar frio causaram declínio mais acentuado na madrugada e amanhecer (22 e 27/02). As massas de ar frio atuaram na área da Usina da Baesa com mais frequência a partir de abril, sendo mais intensas até agosto e com os últimos episódios de temperatura baixa de 2020 registrados no início de novembro. Houve registro de geada no Planalto Sul e localidades próximas da região da Usina da Baesa nos meses de abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro. De janeiro a maio, em julho e em dezembro de 2020 a média mensal de temperatura, nas estações da Usina da Baesa, ficou próxima da média histórica da estação de referência de Lages-INMET. A média mensal de 2020 ficou entre 1°C e 2°C acima em relação à estação de Lages nos meses de junho, agosto e novembro, e 3°C acima nos meses de setembro e outubro. Nos meses de inverno ocorreram dias frios e, sem ondas de frio intenso e prolongado, com valores abaixo de zero a menor temperatura do ano foi de -2,8°C em Campo Belo do Sul e de -1,9°C em Pinhal da Serra registradas no dia 21/08, na chegada de uma massa de ar seco e frio de origem polar que se instalou no sul do Brasil mantendo a condição de bloqueio atmosférico de 20 a 31/08. No último dia do bloqueio ocorreu a temperatura máxima de agosto, sendo registrados 31,9°C em Campo Belo do Sul e 32,2°C em Pinhal da Serra. As temperaturas máximas ficaram próximas a 23°C e 24°C nos meses de maio, junho e julho e, mais elevadas, chegando a 32°C e 33°C nos meses de janeiro, março, setembro, outubro e novembro. O maior valor de temperatura máxima em 2020, foi registrado na região da Usina foi 33,3°C em Pinhal da Serra, no dia 01/10 devido à primeira massa de ar quente da primavera que chegou ao Estado no final de setembro. A massa de ar quente causou quebra de recordes em Santa Catarina no dia 01 de outubro e manteve elevada a temperatura máxima, de 27°C a 33°C, em quase todos os dias de 30/09 a 07/10 nas estações da Baesa. Resumidamente, de janeiro a maio, em julho e em dezembro de 2020 a média mensal de temperatura ficou próxima da média histórica da estação de referência de Lages-INMET, ficando acima da média mensal em junho, agosto e novembro (de 1°C a 2°C acima), e nos meses de setembro e outubro (3°C acima). Em 2020 média mensal da umidade relativa do ar apresentou mais variações que nos anos anteriores, tanto entre os meses do ano como entre as estações, apresentando nos meses de janeiro, fevereiro, junho, julho, agosto, setembro, novembro e dezembro valores da média mensal, próximos ou acima da média climatológica da estação de referência de Lages-INMET. A umidade relativa do ar média em março foi de 76,7% em Campo Belo do Sul e de 69,9% em Pinhal da Serra, significativamente abaixa do esperado para o mês em relação à climatologia de Lages (79,4%), devido aos períodos prolongados sem chuva, com atuação de sistemas de alta pressão com ar seco na maior parte do mês (de 20 a 28/03) e configurando bloqueio atmosférico nos períodos de 01 a 17/03. Em abril o período seco ou sem chuva estendeu-se de 15 a 30/04; em maio foram 8 e 9 dias de chuva nas estações da usina da Baesa e a umidade relativa do ar permaneceu baixa; em outubro e novembro massas de ar seco (de 11 a 23/10 e de 18 a 25/11) mantiveram a umidade relativa do ar muito baixa em torno de 20% e 45% causando diminuição acentuada. Os meses com maior média mensal de umidade relativa do ar foram junho, julho e dezembro, e os meses que ficaram mais próximos em relação às médias de referência de Lages, ou com variações para mais ou para menos, comparativamente às estações de Campo Belo do Sul e de Pinhal da Serra, foram os meses de janeiro, fevereiro, agosto e setembro. O valor máximo da média diária umidade relativa do ar, nos dias mais úmidos, oscilou entre 90% e 100% e o menor valor de umidade relativa do ar diária na região da Usina da Baesa foi de 17,8% em Pinhal da Serra registrado no dia 14/10 devido a um intenso sistema de alta que avançou pelo Rio Grande do Sul no dia 13/10. Todos os meses de 2020, mais uma vez, como já observado de 2016 a 2019, apresentaram valores de médias mensais do vento acima da média climatológica da estação de referência de Lages. Em março, com o predomínio de um sistema de alta pressão na maior parte do mês, o vento foi muito fraco na região da Usina da Baesa com registro do menor valor de rajadas máxima do ano sendo de 54 km/h em Pinhal da Serra, no dia 31/03. A maior parte dos registros de rajadas mais fortes de vento em Campo Belo do Sul e/ou em Pinhal da Serra estiveram associadas à passagem de frentes frias (janeiro 71 km/h, março 54 km/h, abril e maio 62 km/h, 30 junho e 01 de julho com 102 km/h, dezembro 76 km/h) e a cavados ou áreas de instabilidade (fevereiro 84 km/h, agosto 58 km/h, setembro 61 km/h, outubro 64 km/h, novembro 76 km/h). O vento mais intenso de 2020 ocorreu no dia 30/06 chegando a 102,0 km/h em Pinhal da Serra e no dia seguinte chegou a 101,9 km/h em Campo Belo do Sul devido a linhas de instabilidade que se formaram com a passagem da frente fria ligada a um ciclone no RS, evento que ficou conhecido como ?ciclone bomba? causador de ampla destruição na região da Usina e em vários municípios catarinenses. A velocidade média diária do vento foi maior, com valores médios de 20 km/h ou superando este valor nas estações meteorológicas de Campo Belo do Sul e Pinhal da Serra ocorreram em algumas datas em maio, final de junho começo de julho (devido ao ?ciclone bomba?), em agosto, setembro e começo de outubro. A direção predominante na maior parte de 2020 foi de nordeste nas estações da Usina da Baesa, seguido de norte/nordeste em Campo Belo do Sul e seguido de leste/nordeste na estação de Pinhal da Serra, o que é característico na região de estudo, devido ao predomínio do Anticiclone Subtropical do Atlântico Sul. A intensidade média predominante foi de 11 e 20 km/h nas estações da Usina da Baesa. MenosO ano de 2020 começou com a temperatura da superfície do mar (TSM), na área de monitoramento do ENSO no Pacífico central, ainda aquecida com Neutralidade que permaneceu até o mês de abril. A partir de maio a TSM apresentou áreas de resfriamento que se ampliaram no mês de agosto evoluindo para a configuração do fenômeno La Niña em setembro. La Niña permaneceu com intensidade moderada a forte até dezembro de 2020. Em 2020 a chuva nas estações da Usina da BAESA foi mal distribuída durante o ano, sendo que os meses de janeiro a maio e em outubro além da chuva ter sido mal distribuída, ficou abaixo do esperado. Nos meses de janeiro e fevereiro a chuva ficou abaixo do esperado, com agravamento da situação nos meses seguintes (março a maio) e totais mensais muito abaixo de 50%. A chuva muito escassa ocorreu em apenas 3 ou 4 dias em março e abril marcando o período mais crítico de estiagem no Planalto Sul. Em março (01 a 17/03) um bloqueio atmosférico impediu o avanço de sistemas atmosféricos instáveis (frentes frias, áreas de baixa pressão e cavados) até SC e em abril, na segunda quinzena, foi a atuação de massa de ar seco o obstáculo ao avanço das frentes frias. Os totais de precipitação em maio continuaram muito abaixo do esperado em relação à climatologia da região representada pela estação de Lages-INMET, porém o número de dias com chuva aumentou para 8 e 9 dias nas estações de Campo Belo do Sul e de Pinhal da Serra. Houve uma recuperação na frequência e totais de chuva nos mes... Mostrar Tudo |
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clima; monitoramento. |
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P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
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