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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
16/10/2020 |
Data da última atualização: |
16/10/2020 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
COMIN, J. J.; FAYAD, J. A.; KURTZ, C.; MAFRA, A. L.; CURMI, P. |
Título: |
Guia de avaliação participativa da qualidade do solo. |
Ano de publicação: |
2020 |
Fonte/Imprenta: |
A Granja, Porto Alegre, RS, n. 860, p. 47-49, 2020. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Por conta do material de origem e dos processos de formação do solo, muitos solos tropicais
e subtropicais apresentam baixa fertilidade natural e
problemas com acidez (p. ex.: pH baixo, toxidez por
alumínio), baixo teor de matéria orgânica, defciência
e/ou indisponibilidade de nutrientes, risco de estresse
hídrico em diferentes graus e alta suscetibilidade à
erosão. Ademais, o uso de práticas de manejo inadequadas tem acentuado o grau dessas limitações.
A ocorrência de grandes áreas de solos degradados por processos físicos, químicos e biológicos e
a constatação da importância do solo para a manutenção da qualidade do ambiente têm despertado o
interesse e a necessidade de avaliar a Qualidade do
Solo. Isso também desperta para a necessidade do
desenvolvimento de sistemas de manejo que promovam o equilíbrio entre a Qualidade do Solo e as
necessidades das culturas agrícolas. Ao invés da simples busca pela máxima produtividade das culturas,
deve-se manejar o solo de forma que a produtividade
seja sustentada por longo tempo e de forma constante (VEZZANI e MIELNICZUK, 2009).
Karlen et al. (1997) tomaram por base os conceitos de Larson e Pierce (1994) e Doran e Parkin
(1994), e publicaram o conceito em que ?Qualidade
do Solo é a capacidade de um solo funcionar dentro
dos limites de um ecossistema natural ou manejado, para sustentar a produtividade de plantas e de
animais, manter ou aumentar a qualidade do ar e
da água e promover a saúde das plantas, dos animais e dos homens?. Assim, a Qualidade do Solo é
entendida, como um processo ecológico que atende
três pilares: a produtividade, a saúde e a qualidade
de todos os componentes do ambiente.
A compreensão sistêmica do solo parte do princípio que ele é um sistema vivo. Nesta visão, o solo é
resultado da organização de seus componentes e respectivas relações em uma confguração na forma de
rede em que cada componente exerce influência sobre o outro. Os minerais, as plantas e os organismos
do solo compõem essa rede de relações e ao interagirem entre si, promovem a atividade e o funcionamento do solo. É por meio dessa rede de relações entre
os componentes que ocorre o movimento dos compostos orgânicos, um processo resultante da vida.
Isso porque são processos biológicos que conduzem
todo o percurso dos compostos orgânicos no sistema
solo. Vejamos, se considerarmos como ponto inicial
desse percurso, a captação do carbono atmosférico
pelas plantas - processo biológico da fotossíntese - e
o posterior caminho percorrido por este carbono que
compõe o tecido das plantas até a formação da matéria orgânica do solo, há a formação dos agregados
do solo nesse percurso - processos biológicos da decomposição e da ação das raízes e dos fungos rizosféricos. Os agregados do solo, então, além de serem
constituídos do carbono orgânico oriundo das plantas, são ricos em organismos que fcam alojados nos
micronichos formados durante o processo de agrega-
ção. Fica evidente, assim, que a vida está atuando
para manter o sistema solo organizado e funcionando.
A visão integradora de Qualidade do Solo assentada na sustentabilidade ambiental tem relação
direta com os Serviços Ecossistêmicos, que são
serviços prestados pelos ecossistemas para os seres humanos. No sentido inverso, estão os Serviços
Ambientais, que são os serviços prestados pelos seres humanos para a manutenção dos ecossistemas. MenosPor conta do material de origem e dos processos de formação do solo, muitos solos tropicais
e subtropicais apresentam baixa fertilidade natural e
problemas com acidez (p. ex.: pH baixo, toxidez por
alumínio), baixo teor de matéria orgânica, defciência
e/ou indisponibilidade de nutrientes, risco de estresse
hídrico em diferentes graus e alta suscetibilidade à
erosão. Ademais, o uso de práticas de manejo inadequadas tem acentuado o grau dessas limitações.
A ocorrência de grandes áreas de solos degradados por processos físicos, químicos e biológicos e
a constatação da importância do solo para a manutenção da qualidade do ambiente têm despertado o
interesse e a necessidade de avaliar a Qualidade do
Solo. Isso também desperta para a necessidade do
desenvolvimento de sistemas de manejo que promovam o equilíbrio entre a Qualidade do Solo e as
necessidades das culturas agrícolas. Ao invés da simples busca pela máxima produtividade das culturas,
deve-se manejar o solo de forma que a produtividade
seja sustentada por longo tempo e de forma constante (VEZZANI e MIELNICZUK, 2009).
Karlen et al. (1997) tomaram por base os conceitos de Larson e Pierce (1994) e Doran e Parkin
(1994), e publicaram o conceito em que ?Qualidade
do Solo é a capacidade de um solo funcionar dentro
dos limites de um ecossistema natural ou manejado, para sustentar a produtividade de plantas e de
animais, manter ou aumentar a qualidade do ar e
da água e promover a saúde das plantas, dos animais e dos homens?. Assim... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
atributos do solo; Qualidade do solo; sistema de plantio direto. |
Categoria do assunto: |
A Sistemas de Cultivo |
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Marc: |
LEADER 04041naa a2200205 a 4500 001 1130067 005 2020-10-16 008 2020 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aCOMIN, J. J. 245 $aGuia de avaliação participativa da qualidade do solo.$h[electronic resource] 260 $c2020 520 $aPor conta do material de origem e dos processos de formação do solo, muitos solos tropicais e subtropicais apresentam baixa fertilidade natural e problemas com acidez (p. ex.: pH baixo, toxidez por alumínio), baixo teor de matéria orgânica, defciência e/ou indisponibilidade de nutrientes, risco de estresse hídrico em diferentes graus e alta suscetibilidade à erosão. Ademais, o uso de práticas de manejo inadequadas tem acentuado o grau dessas limitações. A ocorrência de grandes áreas de solos degradados por processos físicos, químicos e biológicos e a constatação da importância do solo para a manutenção da qualidade do ambiente têm despertado o interesse e a necessidade de avaliar a Qualidade do Solo. Isso também desperta para a necessidade do desenvolvimento de sistemas de manejo que promovam o equilíbrio entre a Qualidade do Solo e as necessidades das culturas agrícolas. Ao invés da simples busca pela máxima produtividade das culturas, deve-se manejar o solo de forma que a produtividade seja sustentada por longo tempo e de forma constante (VEZZANI e MIELNICZUK, 2009). Karlen et al. (1997) tomaram por base os conceitos de Larson e Pierce (1994) e Doran e Parkin (1994), e publicaram o conceito em que ?Qualidade do Solo é a capacidade de um solo funcionar dentro dos limites de um ecossistema natural ou manejado, para sustentar a produtividade de plantas e de animais, manter ou aumentar a qualidade do ar e da água e promover a saúde das plantas, dos animais e dos homens?. Assim, a Qualidade do Solo é entendida, como um processo ecológico que atende três pilares: a produtividade, a saúde e a qualidade de todos os componentes do ambiente. A compreensão sistêmica do solo parte do princípio que ele é um sistema vivo. Nesta visão, o solo é resultado da organização de seus componentes e respectivas relações em uma confguração na forma de rede em que cada componente exerce influência sobre o outro. Os minerais, as plantas e os organismos do solo compõem essa rede de relações e ao interagirem entre si, promovem a atividade e o funcionamento do solo. É por meio dessa rede de relações entre os componentes que ocorre o movimento dos compostos orgânicos, um processo resultante da vida. Isso porque são processos biológicos que conduzem todo o percurso dos compostos orgânicos no sistema solo. Vejamos, se considerarmos como ponto inicial desse percurso, a captação do carbono atmosférico pelas plantas - processo biológico da fotossíntese - e o posterior caminho percorrido por este carbono que compõe o tecido das plantas até a formação da matéria orgânica do solo, há a formação dos agregados do solo nesse percurso - processos biológicos da decomposição e da ação das raízes e dos fungos rizosféricos. Os agregados do solo, então, além de serem constituídos do carbono orgânico oriundo das plantas, são ricos em organismos que fcam alojados nos micronichos formados durante o processo de agrega- ção. Fica evidente, assim, que a vida está atuando para manter o sistema solo organizado e funcionando. A visão integradora de Qualidade do Solo assentada na sustentabilidade ambiental tem relação direta com os Serviços Ecossistêmicos, que são serviços prestados pelos ecossistemas para os seres humanos. No sentido inverso, estão os Serviços Ambientais, que são os serviços prestados pelos seres humanos para a manutenção dos ecossistemas. 653 $aatributos do solo 653 $aQualidade do solo 653 $asistema de plantio direto 700 1 $aFAYAD, J. A. 700 1 $aKURTZ, C. 700 1 $aMAFRA, A. L. 700 1 $aCURMI, P. 773 $tA Granja, Porto Alegre, RS$gn. 860, p. 47-49, 2020.
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
27/08/2013 |
Data da última atualização: |
27/08/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
LOSS, A.; COMIN, J. J.; VEIGA, M.; COUTO, R. R.; BENEDET, L.; BRUNETTO, G. |
Título: |
Carbono orgânico e atributos físicos em um Argissolo Vermelho-Amarelo adubado com dejetos líquidos e cama sobreposta de suínos em sistema plantio direto. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 34., 2013, Florianópolis, SC. Programa & Resumos... Florianópolis, SC: Epagri e SBCS, 2013. p. 1-4. |
ISBN: |
978-85-85014-71-1 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Aplicações de dejetos de suínos na superfície do solo em sistema plantio direto (SPD) podem aumentar o teor de carbono orgânico total (COT) e acarretar em melhorias nos seus atributos físicos. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação continuada de dejeto líquido de suínos (DLS) e cama sobreposta de suínos (CSS) sobre o COT e atributos físicos do solo em SPD em Braço do Norte, SC. Em março de 2010, após oito anos de cultivo da sucessão aveia/milho, foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-5, 5-10, 10-15 e 15-20 cm, nos tratamentos sem aplicação de dejetos (testemunha), com aplicação de DLS em dose equivalente a uma e duas vezes a recomendação de N para a cultura do milho e da aveia (DLS1X e DLS2X, respectivamente); e com a aplicação de CSS em quantidade equivalente a uma e duas vezes a recomendação de N para a cultura do milho e da aveia (CSS1X e CSS2X, respectivamente). Foram avaliados os teores de COT, a densidade do solo (Ds), a porosidade total (PT), a macro e microporosidade (MA e MI, respectivamente. Foram verificadas diferenças entre os tratamentos para COT, Ds, MA e MI com maiores valores para CSS. Depois de oito anos de adição de dejetos de suínos na sucessão aveia/milho em solo manejado sob SPD, a aplicação de DLS não alterou os atributos físicos e o COT avaliados em relação à testemunha, enquanto a aplicação de CSS proporcionou melhorias nos atributos físicos e aumento do COT quando comparado ao DLS e à testemunha. |
Palavras-Chave: |
Adubação orgânica; Densidade do solo; Porosidade. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
LEADER 02321naa a2200229 a 4500 001 1118928 005 2013-08-27 008 2013 bl uuuu u00u1 u #d 020 $a978-85-85014-71-1 100 1 $aLOSS, A. 245 $aCarbono orgânico e atributos físicos em um Argissolo Vermelho-Amarelo adubado com dejetos líquidos e cama sobreposta de suínos em sistema plantio direto.$h[electronic resource] 260 $c2013 520 $aAplicações de dejetos de suínos na superfície do solo em sistema plantio direto (SPD) podem aumentar o teor de carbono orgânico total (COT) e acarretar em melhorias nos seus atributos físicos. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação continuada de dejeto líquido de suínos (DLS) e cama sobreposta de suínos (CSS) sobre o COT e atributos físicos do solo em SPD em Braço do Norte, SC. Em março de 2010, após oito anos de cultivo da sucessão aveia/milho, foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-5, 5-10, 10-15 e 15-20 cm, nos tratamentos sem aplicação de dejetos (testemunha), com aplicação de DLS em dose equivalente a uma e duas vezes a recomendação de N para a cultura do milho e da aveia (DLS1X e DLS2X, respectivamente); e com a aplicação de CSS em quantidade equivalente a uma e duas vezes a recomendação de N para a cultura do milho e da aveia (CSS1X e CSS2X, respectivamente). Foram avaliados os teores de COT, a densidade do solo (Ds), a porosidade total (PT), a macro e microporosidade (MA e MI, respectivamente. Foram verificadas diferenças entre os tratamentos para COT, Ds, MA e MI com maiores valores para CSS. Depois de oito anos de adição de dejetos de suínos na sucessão aveia/milho em solo manejado sob SPD, a aplicação de DLS não alterou os atributos físicos e o COT avaliados em relação à testemunha, enquanto a aplicação de CSS proporcionou melhorias nos atributos físicos e aumento do COT quando comparado ao DLS e à testemunha. 653 $aAdubação orgânica 653 $aDensidade do solo 653 $aPorosidade 700 1 $aCOMIN, J. J. 700 1 $aVEIGA, M. 700 1 $aCOUTO, R. R. 700 1 $aBENEDET, L. 700 1 $aBRUNETTO, G. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO, 34., 2013, Florianópolis, SC. Programa & Resumos... Florianópolis, SC: Epagri e SBCS, 2013. p. 1-4.
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