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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
01/04/2013 |
Data da última atualização: |
01/04/2013 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
FERNANDES, P.; BOFF, P. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Fitoterapia e curas populares: etnoconhecimento dos agricultores do Planalto Serrano Catarinense. |
Ano de publicação: |
2012 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ETNOBIOLOGIA E ETNOECOLOGIA, 9., 2012, Florianopolis, SC. Anais... Florianopolis, SC: Sociedade Brasileira de Etnobotanica, 2012. p. 1. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A necessidade de se identificar o potencial curativo da flora nativa acompanha a
humanidade. Entretanto, a sociedade moderna, orientada fundamentalmente pela
racionalidade científica, priorizou recursos oriundos do processo farmacêutico
industrial. Ao longo do século XX, medicamentos industrializados tornaram-se
frequentes em diferentes realidades sociais, inclusive nos espaços rurais, onde
historicamente as pessoas são reconhecidas como praticantes da fitoterapia. Apesar
deste contexto, observa-se resistência e reinserção do uso de plantas medicinais e
preparados fitoterápicos entre agricultores. Este trabalho objetiva sistematizar o
conhecimento relativo a fitoterapia presente entre agricultores familiares do Planalto
Serrano Catarinense. O levantamento de dados abrangeu os municípios de São José do
Cerrito, Cerro Negro, Anita Garibaldi, Ponte Alta, Otacílio Costa, Rio Rufino, Urubici e
Capão Alto. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com pessoas indicadas
como curandeiros e/ou conhecedores de plantas medicinais, através de indicação da
extensão rural pública. Para dar sequência as entrevistas, fez-se uso da técnica bola de
neve, constituindo uma amostra de 25 entrevistados, de ambos os gêneros, com idades
entre 40 e 90 anos. O total de entrevistados foi atingido a partir da saturação de
respostas. Verificou-se três categorias de conhecimento. A primeira agrega pessoas cujo
conhecimento sobre plantas medicinais se associa a prática de benzimento e rituais
religiosos, não restritamente católicos. A segunda categoria consiste em indivíduos que
reestruturam seu conhecimento com apoio das pastorais da saúde, envolvendo-se com
atendimento gratuito ao público nas igrejas. A terceira categoria é representada por
pessoas que sentem necessidade de resgatar a fitoterapia e frequentam cursos de cultivo, uso e manipulação de plantas medicinais promovidos por entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, entretanto praticam aquilo que aprendem apenas com seus familiares. O registro da fitoterapia e da prática da cura através das plantas medicinais entre agricultores familiares revelam uma rica diversidade de conhecimento a ser potencializado. MenosA necessidade de se identificar o potencial curativo da flora nativa acompanha a
humanidade. Entretanto, a sociedade moderna, orientada fundamentalmente pela
racionalidade científica, priorizou recursos oriundos do processo farmacêutico
industrial. Ao longo do século XX, medicamentos industrializados tornaram-se
frequentes em diferentes realidades sociais, inclusive nos espaços rurais, onde
historicamente as pessoas são reconhecidas como praticantes da fitoterapia. Apesar
deste contexto, observa-se resistência e reinserção do uso de plantas medicinais e
preparados fitoterápicos entre agricultores. Este trabalho objetiva sistematizar o
conhecimento relativo a fitoterapia presente entre agricultores familiares do Planalto
Serrano Catarinense. O levantamento de dados abrangeu os municípios de São José do
Cerrito, Cerro Negro, Anita Garibaldi, Ponte Alta, Otacílio Costa, Rio Rufino, Urubici e
Capão Alto. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com pessoas indicadas
como curandeiros e/ou conhecedores de plantas medicinais, através de indicação da
extensão rural pública. Para dar sequência as entrevistas, fez-se uso da técnica bola de
neve, constituindo uma amostra de 25 entrevistados, de ambos os gêneros, com idades
entre 40 e 90 anos. O total de entrevistados foi atingido a partir da saturação de
respostas. Verificou-se três categorias de conhecimento. A primeira agrega pessoas cujo
conhecimento sobre plantas medicinais se associa a prática de benzimento e rituais
religio... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura familiar; Etnomedicina; Medicina campeira. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
LEADER 02836naa a2200169 a 4500 001 1088791 005 2013-04-01 008 2012 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aFERNANDES, P. 245 $aFitoterapia e curas populares$betnoconhecimento dos agricultores do Planalto Serrano Catarinense. 260 $c2012 520 $aA necessidade de se identificar o potencial curativo da flora nativa acompanha a humanidade. Entretanto, a sociedade moderna, orientada fundamentalmente pela racionalidade científica, priorizou recursos oriundos do processo farmacêutico industrial. Ao longo do século XX, medicamentos industrializados tornaram-se frequentes em diferentes realidades sociais, inclusive nos espaços rurais, onde historicamente as pessoas são reconhecidas como praticantes da fitoterapia. Apesar deste contexto, observa-se resistência e reinserção do uso de plantas medicinais e preparados fitoterápicos entre agricultores. Este trabalho objetiva sistematizar o conhecimento relativo a fitoterapia presente entre agricultores familiares do Planalto Serrano Catarinense. O levantamento de dados abrangeu os municípios de São José do Cerrito, Cerro Negro, Anita Garibaldi, Ponte Alta, Otacílio Costa, Rio Rufino, Urubici e Capão Alto. Entrevistas semi-estruturadas foram realizadas com pessoas indicadas como curandeiros e/ou conhecedores de plantas medicinais, através de indicação da extensão rural pública. Para dar sequência as entrevistas, fez-se uso da técnica bola de neve, constituindo uma amostra de 25 entrevistados, de ambos os gêneros, com idades entre 40 e 90 anos. O total de entrevistados foi atingido a partir da saturação de respostas. Verificou-se três categorias de conhecimento. A primeira agrega pessoas cujo conhecimento sobre plantas medicinais se associa a prática de benzimento e rituais religiosos, não restritamente católicos. A segunda categoria consiste em indivíduos que reestruturam seu conhecimento com apoio das pastorais da saúde, envolvendo-se com atendimento gratuito ao público nas igrejas. A terceira categoria é representada por pessoas que sentem necessidade de resgatar a fitoterapia e frequentam cursos de cultivo, uso e manipulação de plantas medicinais promovidos por entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, entretanto praticam aquilo que aprendem apenas com seus familiares. O registro da fitoterapia e da prática da cura através das plantas medicinais entre agricultores familiares revelam uma rica diversidade de conhecimento a ser potencializado. 653 $aAgricultura familiar 653 $aEtnomedicina 653 $aMedicina campeira 700 1 $aBOFF, P. 773 $tIn: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE ETNOBIOLOGIA E ETNOECOLOGIA, 9., 2012, Florianopolis, SC. Anais... Florianopolis, SC: Sociedade Brasileira de Etnobotanica, 2012. p. 1.
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Registro original: |
Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registros recuperados : 384 | |
25. | | BOFF, P. Inserção da homeopatia na agroecologia. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON HOMEOPATHY IN AGRICULTURE, 2., 2103, Maringa, PR. Annals... Maringa, PR: Universidade Estadual de Maringa, 2013. p. 1-4.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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28. | | BOGO, A.; BOFF, P. Ocorrencia da doença-açucarada (Claviceps africana) na cultura do sorgo forrageiro (Sorghum bicolor), no Brasil. In: REUNIAO TECNICA ANUAL DO MILHO, 41. REUNIAO TECNICA DO SORGO, 24., 1996, Passo Fundo, RS. [Anais...]. Passo Fundo, RS: EMBRAPA, 1996. p. 40-44.Tipo: Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica | Circulação/Nível: -- - -- |
Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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Registros recuperados : 384 | |
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