Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
12/08/2005 |
Data da última atualização: |
09/04/2012 |
Tipo da produção científica: |
Resumo em Anais de Congresso |
Autoria: |
BOFF, P.; GONÇALVES, P. A. de S. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Manejo integrado de pragas e doencas na cultura da cebola. |
Ano de publicação: |
1996 |
Fonte/Imprenta: |
In: REUNIAO DE PESQUISA DE CEBOLA NO MERCOSUL, 1., 1996, Ituporanga, SC. Resumos... Ituporanga,SC: Epagri, 1996. p. 31. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A cultura da cebola, conduzida em monocultivo, por varios anos, propicia a intensificacao de problemas fitossanitarios, bem como o surgimento de pragas e patogenos oportunistas, alem de agentes abioticos associados. O presente trabalho objetiva exercitar uma proposta de manejo integrado de doencas e pragas, para as condicoes de Santa Catarina. Tendo em vista o sistema de cultivo por transplante de mudas, onde ocorre semeadura nos meses de abril-maio e transplante agosto-setembro, as principais pragas sao o tripes (Thrips tabaci), no transplante e, esporadicamente, a mosca da cebola (Delia platura), no inicio do canteiro e pos-transplante. Pseudociara pedunculata no pos-transplante e a vaquinha (Diabrotica speciosa) em canteiros. As doencas de maior frequencia sao a queima-acinzentada (Botrytis squamosa), no canteiro; mancha-purpura (Altermaria pom) e antracnose-foliar (Colletrotrichum gloeosporoides) no periodo pos-transplante e mildio (Peronospora destructor) durante todo o ciclo. Considerando a sobrevivencia de patogenos nos restos culturais, a simplificacao do agroecossistema reduzindo inimigos naturais e antagonistas, torna-se indispensavel adotar praticas, manejo adequado do solo, com a rotacao de culturas por no minimo dois anos, com efeitos adicionais na demanda diferenciada por nutrientes e diversificacao do sistema radicular. O uso de adubacao organica, no canteiro, e de adubacao verde, no periodo pos-transplante, tem propiciado tolerancia da planta ao ataque de doencas e pragas e maior suporte ao estresse ambiental o que lhe confere resistencia as doencas e pragas oportunistas, que atacam, secundarimente. A opcao por base genetica ampliada e adaptada as condicoes locais, mostrou menor intensidade de doencas. O estudo do manejo da cultura, no sentido de criar microclimas desfavoraveis as doencas e pragas de canteiro, indicou densidade de semeadura ate 3 g/m² e uso de composto termofilo estabilizado, para evitar possivel ocorrencia de larvas de mosca. O transplante precoce (mes de julho). considerando os limites de cada cultivar, facilita o escape no inicio do desenvolvimento da cultura a altas populacoes de tripes que ocorrem em outubro e novembro. Evitar adubacao nitrogenadas, soluveis, em coberturas, e as adubacoes foliares feitas so, na extrema nacessidade, propicia a planta condicao fisioestruturais capazes de resister mais ao ataque de pragas e doencas. Apos o manejo adequado do solo e da cultura, caso venha ocorrer doencas e pragas, sugere-se fazer o controle especifico. No canteiro, objetiva-se a queima-acinzentada, acompanhando a ocorrencia de mildio. Nesta fase, so aplicar inseticida em caso de necessidade, para controle localizado. No periodo pos-transplante objetiva-se o tripes, principalmente nos meses de outubro e novembro, pois ocorrem altas temperaturas que favorecem o desenvolvimento do inseto. So aplicar fungicida, em caso de necessidade, para controle localizado da antracnose-foliar e do mildio. No uso de fungicidas sistemicos, aplica-los no maximo tres vezes por ciclo. Preferir a alternancia de principios ativos, a mistura destes. Nao fazer controle preventivo de doencas e pragas e monitorar periodicamente a lavoura. MenosA cultura da cebola, conduzida em monocultivo, por varios anos, propicia a intensificacao de problemas fitossanitarios, bem como o surgimento de pragas e patogenos oportunistas, alem de agentes abioticos associados. O presente trabalho objetiva exercitar uma proposta de manejo integrado de doencas e pragas, para as condicoes de Santa Catarina. Tendo em vista o sistema de cultivo por transplante de mudas, onde ocorre semeadura nos meses de abril-maio e transplante agosto-setembro, as principais pragas sao o tripes (Thrips tabaci), no transplante e, esporadicamente, a mosca da cebola (Delia platura), no inicio do canteiro e pos-transplante. Pseudociara pedunculata no pos-transplante e a vaquinha (Diabrotica speciosa) em canteiros. As doencas de maior frequencia sao a queima-acinzentada (Botrytis squamosa), no canteiro; mancha-purpura (Altermaria pom) e antracnose-foliar (Colletrotrichum gloeosporoides) no periodo pos-transplante e mildio (Peronospora destructor) durante todo o ciclo. Considerando a sobrevivencia de patogenos nos restos culturais, a simplificacao do agroecossistema reduzindo inimigos naturais e antagonistas, torna-se indispensavel adotar praticas, manejo adequado do solo, com a rotacao de culturas por no minimo dois anos, com efeitos adicionais na demanda diferenciada por nutrientes e diversificacao do sistema radicular. O uso de adubacao organica, no canteiro, e de adubacao verde, no periodo pos-transplante, tem propiciado tolerancia da planta ao ataque de doe... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Cebola; Doenca de planta; Manejo integrado; Praga de planta. |
Categoria do assunto: |
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Marc: |
LEADER 03760naa a2200181 a 4500 001 1038428 005 2012-04-09 008 1996 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aBOFF, P. 245 $aManejo integrado de pragas e doencas na cultura da cebola. 260 $c1996 520 $aA cultura da cebola, conduzida em monocultivo, por varios anos, propicia a intensificacao de problemas fitossanitarios, bem como o surgimento de pragas e patogenos oportunistas, alem de agentes abioticos associados. O presente trabalho objetiva exercitar uma proposta de manejo integrado de doencas e pragas, para as condicoes de Santa Catarina. Tendo em vista o sistema de cultivo por transplante de mudas, onde ocorre semeadura nos meses de abril-maio e transplante agosto-setembro, as principais pragas sao o tripes (Thrips tabaci), no transplante e, esporadicamente, a mosca da cebola (Delia platura), no inicio do canteiro e pos-transplante. Pseudociara pedunculata no pos-transplante e a vaquinha (Diabrotica speciosa) em canteiros. As doencas de maior frequencia sao a queima-acinzentada (Botrytis squamosa), no canteiro; mancha-purpura (Altermaria pom) e antracnose-foliar (Colletrotrichum gloeosporoides) no periodo pos-transplante e mildio (Peronospora destructor) durante todo o ciclo. Considerando a sobrevivencia de patogenos nos restos culturais, a simplificacao do agroecossistema reduzindo inimigos naturais e antagonistas, torna-se indispensavel adotar praticas, manejo adequado do solo, com a rotacao de culturas por no minimo dois anos, com efeitos adicionais na demanda diferenciada por nutrientes e diversificacao do sistema radicular. O uso de adubacao organica, no canteiro, e de adubacao verde, no periodo pos-transplante, tem propiciado tolerancia da planta ao ataque de doencas e pragas e maior suporte ao estresse ambiental o que lhe confere resistencia as doencas e pragas oportunistas, que atacam, secundarimente. A opcao por base genetica ampliada e adaptada as condicoes locais, mostrou menor intensidade de doencas. O estudo do manejo da cultura, no sentido de criar microclimas desfavoraveis as doencas e pragas de canteiro, indicou densidade de semeadura ate 3 g/m² e uso de composto termofilo estabilizado, para evitar possivel ocorrencia de larvas de mosca. O transplante precoce (mes de julho). considerando os limites de cada cultivar, facilita o escape no inicio do desenvolvimento da cultura a altas populacoes de tripes que ocorrem em outubro e novembro. Evitar adubacao nitrogenadas, soluveis, em coberturas, e as adubacoes foliares feitas so, na extrema nacessidade, propicia a planta condicao fisioestruturais capazes de resister mais ao ataque de pragas e doencas. Apos o manejo adequado do solo e da cultura, caso venha ocorrer doencas e pragas, sugere-se fazer o controle especifico. No canteiro, objetiva-se a queima-acinzentada, acompanhando a ocorrencia de mildio. Nesta fase, so aplicar inseticida em caso de necessidade, para controle localizado. No periodo pos-transplante objetiva-se o tripes, principalmente nos meses de outubro e novembro, pois ocorrem altas temperaturas que favorecem o desenvolvimento do inseto. So aplicar fungicida, em caso de necessidade, para controle localizado da antracnose-foliar e do mildio. No uso de fungicidas sistemicos, aplica-los no maximo tres vezes por ciclo. Preferir a alternancia de principios ativos, a mistura destes. Nao fazer controle preventivo de doencas e pragas e monitorar periodicamente a lavoura. 653 $aCebola 653 $aDoenca de planta 653 $aManejo integrado 653 $aPraga de planta 700 1 $aGONÇALVES, P. A. de S. 773 $tIn: REUNIAO DE PESQUISA DE CEBOLA NO MERCOSUL, 1., 1996, Ituporanga, SC. Resumos... Ituporanga,SC: Epagri, 1996. p. 31.
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